Ricardo Ribeiro

Ricardo Ribeiro

sábado, 26 de março de 2011

Sábias Palavras

“A ruína do ideais clássicos fez de todos os artistas possíveis, e portanto mau artistas. Quando o critério da arte era a construção sólida, a observância cuidada de regras - poucos podiam tentar ser artistas, e grande parte desses são muito bons. Mas quando a arte passou a ser tida como criação, para passar a ser tida como expressão de sentimentos, cada qual podia ser artista, porque todos têm sentimentos.”
·         “A única arte verdadeira é a da construção. Mas o meio moderno torna impossível o aparecimento de qualidades de construção no espírito. O poder de criar precisa de ponto de apoio, (a regra o respeito) da muleta da realidade.” FERNANDO PESSOA

segunda-feira, 21 de março de 2011

Olhão e Messines

Mais dois espectáculos que fiz neste passado fim de semana ( 19/20 de Março) no auditório Municipal de Olhão e no auditório da caixa agrícola de Messines. Foi muito bonito e gratificante a forma como me receberam por lá... Muito Obrigado aos amigos que nos visitaram nestas duas salas...

terça-feira, 15 de março de 2011

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Critica Nacional ao disco "Porta do Coração"

“O novo disco de Ricardo Ribeiro chama-se “Porta do Coração” (chega às lojas na segunda-feira), e quando nele entramos já não queremos sair. Com apenas 28 anos, Ribeiro afirma-se como a maior voz masculina do fado surgida depois de Camané, detentor de um estilo que homenageia – e renova – a melhor tradição do género”.
João Miguel Tavares in “TIME OUT” Lisboa, 14 de Abril de 2010

“Com Porta do Coração, Ricardo Ribeiro passou a fazer do núcleo dos eleitos, daqueles que vêem o fado por dentro, e que conseguem transformar o impossível em fácil, como Leonel Messi a passar pelo meio da defesa do Arsenal.
(…) Este Porta do Coração é um doutoramento em fado assinado antes dos 30 anos de idade.
(…) O certo é que depois de Porta do Coração, o fado masculino encontrou, entre os vivos, a sua Santíssima Trindade geracional: Carlos do Carmo, Camané e, a partir de segunda-feira, Ricardo Ribeiro.
João Miguel Tavares in “TIME OUT” Lisboa, 14 de Abril de 2010. Crítica 5 estrelas em 5.

“O fado escorre-lhe pela cara, em cada esgar malandro, passa no cigarro ou no sorriso vadio.
E, sobretudo, naquela «verdade» de que tanto se fala nos bairros, mas que nele nem vale a pena contar: está toda lá.
O fado é Ricardo Ribeiro e Ricardo Ribeiro é o fado. Alguém o pode negar?”
Manuel Halpern in VISÃO, 15 de Abril de 2010

“(…) Tudo isto com uma capacidade vocal fora do normal. Aquela que lhe permite ser genuíno em cada tema, interpretar cada fado de forma diversa, ater-se a pormenores para soltar emoções, estados de espírito, fazer acontecer o fado. Tal e qual como se estivesse numa casa de fados a sós com ele próprio e de olhos fechados.”
Alexandra Carita in EXPRESSO, 17 de Abril de 2010. Crítica 4 estrelas em 5.

“Já o tínhamos como um intérprete fora do comum. Ganhou prémios, gravou discos (a estreia, homónima, de 2004) e teve lugar em filmes sobre o fado. Vieram músicos de outras paragens (como Rabih Abou-Khalil) e reconheceram-lhe o mérito e demos por nós à espera do que estaria por vir. Bastava vê-lo com a voz de pé e frente ao público para ter a certeza de que quando chegasse a altura de o termos de novo em disco o momento mereceria atenção obrigatória. «Porta do Coração» está nas lojas segunda-feira para dizer que por vezes as expectativas são correspondidas da melhor forma.
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“ (…) Ricardo Ribeiro é a grande voz do fado cantado no masculino a revelar-se depois de Camané. E se esta é uma frase que pode despertar a curiosidade sobre a sua arte, muito mais faz os versos que canta.”
Tiago Pereira in JORNAL I, 17 de Abril de 2010. Crítica 4 estrelas em 5.

“Este homem cresceu com o fado na sua expressão mais popular. Depois foi ver o mundo e voltou com muito mais na bagagem. Cresceu literalmente até se transformar neste latagão com uma envergadura de ombros quase tão impressionante como o vozeirão de barítono que lhe escapa mal começa a cantar.
(…) Ricardo diz que só pode cantar o que ama e só amar o que entende. E quando ele canta nós entendemos a verdade de cada sílaba e a intenção de cada fonema.”
João Pedro Oliveira in Outlook (DIARIO ECONOMICO), 17 de Abril de 2010

“Aos 28, tem um currículo maior que a idade. O primeiro grande disco chega agora.”
João Pedro Oliveira in Outlook (DIÁRIO ECONÓMICO), 17 de Abril de 2010

“ «Porta do Coração», mais do que um disco de fado é um documento musical repleto de pormenores: de entoação, de estilos, de tradição. Basta ver a capa ao jeito de Fernando Maurício para nos apercebermos de imediato do seu conteúdo: uma viagem a um passado luminoso que tem como guia aquela que será porventura a mais bela voz do fado actual no masculino.” Orlando Leite in JORNAL I 22 de Abril de 2010

“Ricardo Ribeiro, aos 28 anos, lança o segundo álbum de originais, mas é já, indiscutivelmente, um dos maiores talentos do fado.”
Bruno Martins in JORNAL METRO, 20 de Abril de 2010

“Desde o excelente par de fados que abre o disco em perfeita simbiose, “Água louca da Ribeira” e “Barro divino”, até “A porta do coração” (que dá título ao disco) ou “A minha oração”, ambos já de saída (e que saída) o jovem fadista que na pose lembra Marceneiro e na voz guarda a herança do fado das vielas, mostra-se um humilde vencedor. Não há excessos ou truques de exibicionismo nestes 15 fados (que vão do Menor ao Corrido, do Esmeraldinha
ao Bacalhau, do Vadio ao Vianinha), antes uma voz que afaga as palavras e as sussurra ou grita quando é isso que elas pedem, sem trair a sua expressão original.”
Nuno Pacheco in Ípsilon, PÚBLICO, 23 de Abril de 2010. Crítica 4 estrelas em 5.



Biografia

Ricardo Ribeiro nasceu em Lisboa. Estreou-se em público aos 12 anos na Académica da Ajuda, bairro onde cresceu. Nesse primeiro espectáculo acompanharam-no o guitarrista Carlos Gonçalves e o violista José Inácio que viria a tornar-se uma das grandes referências do seu percurso.

As suas principais referências são: FERNANDO MAURICIO, MANUEL FERNANDES e ALFREDO MARCENEIRO.
“Quando ouvi o FERNANDO MAURICIO pela primeira vez, aquele cantar era tão intenso que me fez sentir parte da história”.

Aos 15 anos de idade passou a fazer parte do elenco do restaurante “Os Ferreiras” – na Rua de São Lázaro em Lisboa – partilhando os serões de Fado ao lado do seu grande mestre FERNANDO MAURICIO e de ADELINO DOS SANTOS (Guitarrista).

Mais tarde integra o elenco do restaurante típico "NóNó" no Bairro Alto, casa que lhe abriu as portas para os míticos “Faia” e “Luso”.

Em 2001 a convite do Ministério da Cultura Francês participou no festival em ALU na Casa de Maria Casares (sul de França).

Participou no disco de tributo a AMÁLIA RODRIGUES pela editora World Connection.

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Em 2004 lança o seu primeiro trabalho discográfico –  “RICARDO RIBEIRO”  editado pela CNM (Colecção Antologia).
                                                                                                                                                             
Em 2005 a convite do encenador RICARDO PAIS, faz parte do espectáculo "CABELO BRANCO É SAUDADE" no Teatro Nacional de São João ao lado de CELESTE RODRIGUES, ARGENTINA SANTOS e ALCINDO DE CARVALHO, que foi apresentado em algumas das mais importantes salas da Europa: Cité de la Music (Paris), Teatro de la Abadia (Madrid) Opera de Frankfurt, Teatro Mercandante (Nápoles) ou Casa da Música (Porto).

Faz parte do elenco do filme “FADOS” do realizador CARLOS SAURA.

Tem colaborado em projectos de alguns dos nomes maiores da música portuguesa: JOÃO GIL, RÃO KYAO ou PEDRO JÓIA.

Com o alaúdista RABIH ABOU KHALIL desperta a atenção da crítica internacional.
De nome “EM PORTUGUÊS” o álbum do libanês assenta em reportório totalmente interpretado na nossa língua.
A interpretação de Ricardo Ribeiro foi alvo dos melhores elogios. Este álbum foi editado em 2008 pela ENJA RECORDS. Todos os temas são de autoria de RABIH ABOU KHALIL
para poemas de MARIO RAINHO, SILVA TAVARES, JOSÉ LUIS GORDO, TIAGO TORRES DA SILVA, RUI MANUEL e ANTÓNIO ROCHA.

“EM PORTUGUÊS” foi eleito um dos 10 melhores álbuns “Top of the World” da revista britânicaSONGLINES” que se refere a Ricardo Ribeiro como “...the rising star of Lisbon Fado”.

Participa com dois temas no filme "Rio Turvo" de EDGAR PÊRA ao lado de TERESA SALGUEIRO e NUNO MELO.

Em 2010 participa no “FILME DO DESASSOSEGO” de João Botelho, interpretando dois temas.

No entanto é no Fado que se revê: “Fado é tudo o que acontece. Quando se ri ou se chora, quando se lembra ou se esquece. Quando se odeia ou se adora. É ter um jeito de artista para moldar o Fado à voz. O fado de ser fadista é a sina de todos nós”

PRÉMIOS
1996 - 2º Lugar na Grande Noite do Fado de Lisboa.
1997 e 1998 – Primeiro Lugar na Grande Noite do Fado de Lisboa
2005 - Prémio Revelação Masculina da Fundação AMÁLIA RODRIGUES.
2006 – Premio Revelação da CASA DA IMPRENSA.
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“PORTA DO CORAÇÃO”, o recente disco de Ricardo Ribeiro editado a 19 de Abril de 2010 entrou directamente para o 5º lugar do top nacional de vendas. Foi produzido por Ricardo Ribeiro, Pedro de Castro (Guitarra Portuguesa) e Jaime Santos (Viola) e conta com a colaboração de Joel Pina na viola Baixo.