“O novo disco de Ricardo Ribeiro chama-se “Porta do Coração” (chega às lojas na segunda-feira), e quando nele entramos já não queremos sair. Com apenas 28 anos, Ribeiro afirma-se como a maior voz masculina do fado surgida depois de Camané, detentor de um estilo que homenageia – e renova – a melhor tradição do género”.
João Miguel Tavares in “TIME OUT” Lisboa, 14 de Abril de 2010
“Com Porta do Coração, Ricardo Ribeiro passou a fazer do núcleo dos eleitos, daqueles que vêem o fado por dentro, e que conseguem transformar o impossível em fácil, como Leonel Messi a passar pelo meio da defesa do Arsenal.
(…) Este Porta do Coração é um doutoramento em fado assinado antes dos 30 anos de idade.
(…) O certo é que depois de Porta do Coração, o fado masculino encontrou, entre os vivos, a sua Santíssima Trindade geracional: Carlos do Carmo, Camané e, a partir de segunda-feira, Ricardo Ribeiro.
João Miguel Tavares in “TIME OUT” Lisboa, 14 de Abril de 2010. Crítica 5 estrelas em 5.
“O fado escorre-lhe pela cara, em cada esgar malandro, passa no cigarro ou no sorriso vadio.
E, sobretudo, naquela «verdade» de que tanto se fala nos bairros, mas que nele nem vale a pena contar: está toda lá.
O fado é Ricardo Ribeiro e Ricardo Ribeiro é o fado. Alguém o pode negar?”
Manuel Halpern in VISÃO, 15 de Abril de 2010
“(…) Tudo isto com uma capacidade vocal fora do normal. Aquela que lhe permite ser genuíno em cada tema, interpretar cada fado de forma diversa, ater-se a pormenores para soltar emoções, estados de espírito, fazer acontecer o fado. Tal e qual como se estivesse numa casa de fados a sós com ele próprio e de olhos fechados.”
Alexandra Carita in EXPRESSO, 17 de Abril de 2010. Crítica 4 estrelas em 5.
“Já o tínhamos como um intérprete fora do comum. Ganhou prémios, gravou discos (a estreia, homónima, de 2004) e teve lugar em filmes sobre o fado. Vieram músicos de outras paragens (como Rabih Abou-Khalil) e reconheceram-lhe o mérito e demos por nós à espera do que estaria por vir. Bastava vê-lo com a voz de pé e frente ao público para ter a certeza de que quando chegasse a altura de o termos de novo em disco o momento mereceria atenção obrigatória. «Porta do Coração» está nas lojas segunda-feira para dizer que por vezes as expectativas são correspondidas da melhor forma.
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“ (…) Ricardo Ribeiro é a grande voz do fado cantado no masculino a revelar-se depois de Camané. E se esta é uma frase que pode despertar a curiosidade sobre a sua arte, muito mais faz os versos que canta.”
Tiago Pereira in JORNAL I, 17 de Abril de 2010. Crítica 4 estrelas em 5.
“Este homem cresceu com o fado na sua expressão mais popular. Depois foi ver o mundo e voltou com muito mais na bagagem. Cresceu literalmente até se transformar neste latagão com uma envergadura de ombros quase tão impressionante como o vozeirão de barítono que lhe escapa mal começa a cantar.
(…) Ricardo diz que só pode cantar o que ama e só amar o que entende. E quando ele canta nós entendemos a verdade de cada sílaba e a intenção de cada fonema.”
João Pedro Oliveira in Outlook (DIARIO ECONOMICO), 17 de Abril de 2010
“Aos 28, tem um currículo maior que a idade. O primeiro grande disco chega agora.”
João Pedro Oliveira in Outlook (DIÁRIO ECONÓMICO), 17 de Abril de 2010
“ «Porta do Coração», mais do que um disco de fado é um documento musical repleto de pormenores: de entoação, de estilos, de tradição. Basta ver a capa ao jeito de Fernando Maurício para nos apercebermos de imediato do seu conteúdo: uma viagem a um passado luminoso que tem como guia aquela que será porventura a mais bela voz do fado actual no masculino.” Orlando Leite in JORNAL I 22 de Abril de 2010
“Ricardo Ribeiro, aos 28 anos, lança o segundo álbum de originais, mas é já, indiscutivelmente, um dos maiores talentos do fado.”
Bruno Martins in JORNAL METRO, 20 de Abril de 2010
“Desde o excelente par de fados que abre o disco em perfeita simbiose, “Água louca da Ribeira” e “Barro divino”, até “A porta do coração” (que dá título ao disco) ou “A minha oração”, ambos já de saída (e que saída) o jovem fadista que na pose lembra Marceneiro e na voz guarda a herança do fado das vielas, mostra-se um humilde vencedor. Não há excessos ou truques de exibicionismo nestes 15 fados (que vão do Menor ao Corrido, do Esmeraldinha
ao Bacalhau, do Vadio ao Vianinha), antes uma voz que afaga as palavras e as sussurra ou grita quando é isso que elas pedem, sem trair a sua expressão original.”
Nuno Pacheco in Ípsilon, PÚBLICO, 23 de Abril de 2010. Crítica 4 estrelas em 5.